Não é fácil ter um filho com Transtorno do Espectro Autista no Brasil. As pessoas têm dificuldade de entender que essas crianças precisam de tratamento especial e diferenciado. Nesta segunda-feira (1), Wilcleisse Azevedo, mãe de Laura, de 4 anos, foi ao Restaurante Camarões, em Ponta Negra. Ela e a filha tiveram o direito, previsto em lei, negado de prioridade para entrada no local.
“Eu não quero processar o restaurante, não tenho interesses financeiros, apenas quero que esse comportamento do estabelecimento seja mudado”, disse a mãe.
Em suas redes sociais, ela conta que disse que a criança era autista, mesmo assim um funcionário informou que ela precisaria esperar como os outros e ir para o final na fila única. “Esperar é algo muito complicado para alguns autistas, por isso a necessidade do atendimento preferencial. Os estabelecimentos precisam ser mais inclusivos e seus profissionais precisam ser treinados para acolher com amor e ter empatia”, concluiu.
O Restaurante Camarões entrou em contato com a mãe e disse que recebeu o relato com muita preocupação e diz lamentar o ocorrido. “Não mediremos esforços para reparar esta experiência”, disse a mensagem no Instagram em resposta à denúncia.