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Mãe diz que filho de 9 anos foi chutado e xingado no Marista por ser negro e escola não fez nada

Jackeline Brito

“Pensei que você era pobre”. “Sua cor é de cocô”. Essas foram apenas algumas das agressões expostas por uma mãe que cobra respeito ao filho, Joaquim, de 9 anos, aluno do Colégio Marista de Natal.

A criança, segundo vídeos publicados pela mãe Jackeline Brito, na internet, sofreu diversos episódios de racismo na escola, sendo muitos deles na presença de professores e funcionários da escola. Em um dos episódios, ele chegou a ser perseguido e chutado pelos colegas de classe.

Indignada, Jacqueline diz nos vídeos que tentou algumas vezes cobrar uma atenção maior sobre os casos, mas foi ignorada, sendo, inclusive, “barrada” em uma das reuniões.

“A escola fez pouco caso e disse que era exagero da minha irmã. Invalidaram a dor do amor da minha vida e toda dor e luta de uma mãe pela dignidade do seu filho”, disse a tia da criança em outro post.

A família vai retirar o menino da escola, mas ela optou por expor a situação como uma forma de cobrar da escola respeito ao filho, além de explicações sobre combate ao racismo e o preconceito.

“Eu quero saber como o Marista lida com o racismo, quais estratégias de combate ao racismo eles utilizam”, publicou.

A resposta da escola, que é conhecida por valorizar princípios cristãos católicos e atender a classe alta de Natal, veio em uma nota, publicada na tarde deste sábado (21), onde diz que garantirá uma “convivência harmoniosa” ao aluno, além de estar “aberto ao diálogo”. Resumo: disse nada com nada.

Queremos explicações, investigação e justiça.

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