Pensa numa história horrível. Se sentir usada para aplicação de golpes. Por indicação minha e de Lidiane Bezerra, digital influencer que mora em Paris (ler matéria do blog “Senta que lá vem história…”) a advogada Beathriz Chianca aplicou inúmeros golpes que agora vem a tona com a denúncia feita por mim e pela influenciadora.
Em um dos casos, ela fechou um contrato de administração com uma paraibana casada com um diplomata que mora na França. Do Brasil, ela dizia que tinha aberto uma conta em nome das vítimas, recebeu cerca de 20 mil reais e o dinheiro sumiu. A conta também nunca foi aberta.
Em outro caso, uma mulher que luta na justiça pela guarda da filha em processo extremamente complexo fechou com ela para cuidar do processo. Depois da denúncia nas redes sociais, observou que o processo nunca foi aberto e mostrou comprovantes de pix’s em nome da advogada. “Estou desesperada. Confiei tudo nela”, disse a mulher em áudio chorando.
O caso mais grave que veio à tona nesta quarta-feira (20), foi feito por ela em entes da própria família. “Ela enganou minha mãe e sumiu com um carro nosso. Simulou uma busca e apreensão e caímos no golpe.
Com certeza é sociopata, alguém que engana a própria família não tem sentimento por ninguém”disse a prima que tem o sobrenome Chianca.
Beathriz foi namorada de um famoso cerimonialista de Natal. O relacionamento foi desfeito quando o homem descobriu que ela usava a assinatura de seus pais para fazer empréstimos bancários, que somam a quantia de mais de 100 mil reais.
No caso de Lidiane Bezerra, ela chegou a se passar por uma gerente do Banco Caixa Econômica Federal através do Whastapp levando a crer que existia uma conta em nome de seu esposo francês. A conta nunca existiu, os comprovantes eram falsos e a Caixa não possui uma gerente com o nome da mulher que conversava com a vítima durante meses. Cerca de 40 mil reais foram surrupiados. Depois de pressão nas redes sociais, ela pagou 36 mil.
Todas as vítimas estão abrindo processos contra a advogada que já possui cerca de 4 processos judiciais contra ela pelos mesmos indícios de crimes. Na maioria das vezes, ela pede antecipado o valor do processo judicial, não dá entrada na ação e não devolve o dinheiro. Idosos foram enganados. Outro golpe visto em 4 situações diferentes mostra a advogada simulando supostas buscas e apreensões de automóveis e enganando as vítimas surrupiando o carro com a posse de recibos com a alegação que irá conseguir resolver a situação judicialmente.
Por causa do uso da profissão de advogada, as vítimas estão unidas para entrar com um processo junto a OAB.