“Furem a bolha pelo amor de Deus. Tem problema não se perder aquele paciente, entreguem santinho, coloque na receita 22”, disse a médica e deputada federal Carla Dickson para médicos do Rio Grande do Norte em evento político em plena sede da Associação Médica do Estado.
O CRM não fez nada.
Seguindo a linha da médica bolsonarista, um obstetra em Belém “furou a bolha” e em pleno trabalho de parto coagiu pai e mãe a dizerem quem votavam em Bolsonaro. “Colocaram um negócio vermelho no pai pra diferenciar dos médicos… rapaz tu quer que eu vá embora e nem opere ela”, disse o profissional.
Violência obstétrica, crime eleitoral, o que mais precisa para o CRM agir?