A empresária pernambucana agredida em Touros na frente dos filhos, cujas imagens estão circulando nas redes sociais, prestou depoimento na Delegacia Municipal de Touros, mas decidiu não representar criminalmente o marido, o também pernambucano Rafael Galindo Leite.
No Boletim de Ocorrência, no qual o blog teve acesso, a empresária conta que o homem estava alterado e embriagado e proferindo diversos palavrões contra ela e chegou a empurra-la no quarto.
Ela então decidiu ir até o restaurante do hotel onde estavam hospedados, mas ele continuou os xingamentos, até que hóspedes que presenciaram a situação impediram a violência. Segundo o BO, ela decidiu não realizar exames, nem pedir medida protetiva urgente.
Segundo a advogada Beathriz Chianca, consultora jurídica do blog, após prestar a queixa é indisponível o direito da mulher, ou seja, o delito será investigado independente da vítima prosseguir ou não com a representação criminal. Na Lei Maria da Penha é desnecessária a representação da mulher.
Espero que o MP investigue para que o crime cometido na frente de várias pessoas e amplamente divulgado não fique impune.
Do blog: é preciso não fazer qualquer tipo de julgamento contra essa mulher, que está em estado de vulnerabilidade. Ela é a vítima, não é aqueçamos disso. E é muito difícil estar neste lugar.