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Grupos de compras por WhatsApp ferem ética comercial 

Grupos de compras por WhatsApp ferem ética comercial 

Dia desses eu soube que uma médica da cidade é administradora de um grande grupo de compras de roupas femininas. Através do WhatsApp, ela oferece o catálogo de marcas famosas nacionais a preço de atacado. Utilizando um CNPJ, mas sem possuir loja, as mulheres, em sua maioria, de classe média, encomendam as roupas que querem, as mesmas que as butiques da cidade vendem com 100% em cima do valor.

Em outro grupo, esse com mais de 800 pessoas, uma advogada administra as compras de roupas infantis. As mães recebem os catálogos das marcas e compram direto da marca, também utilizando pessoa jurídica.

Isso é ilegal? Não! As compras coletivas são uma saída para baratear produtos, o que é extremamente saudável para o mercado. O problema é que muitas dessas marcas não sabem que estão vendendo para pessoas físicas.

“Não temos interesse em participar desse tipo de comércio, já que é uma concorrência desleal para nossos próprios clientes, as lojas”, disse a representante de uma marca que o blog conversou e não sabia que estava sendo enganada por uma das administradoras.

Para aprovação de cadastro, as administradoras dos grupos dizem possuir loja, chegam a enviar até fotos do comércio e recebem 7 reais até 20 por cada peça comprada.

Ótimo para quem compra, péssimo para quem vende, seja o comércio local ou as próprias fábricas, que se prejudicam com esse tipo de prática.

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