Só se fala em outra coisa em Natal. De um lado um conceituado advogado da cidade Franscisco de Assis Cunha, secretário geral “agora” licenciado da OAB. Do outro lado, uma estudante de medicina, filha de empresários conhecidos do Estado. A mãe de Júlia Porcino, Jussana, é proprietária da Dasju, loja de moda feminina na Afonso Pena.
No show de Gusttavo Lima, na Arena das Dunas, segundo o Boletim de Ocorrência registrado por Júlia, Assis Cunha agrediu a moça sem nenhum motivo aparente. “Ele estava embriagado”, contou ela.
Em suas redes sociais, ela quebrou o silêncio e desabafou:
“Ate quando vamos viver rodeadas de homens assim????? Inacreditável como ele conseguiu ser tão sínico! Um homem que dirigiu as seguintes palavras a mim: “eu vou te dar um murro”, logo em seguida empurrou meu rosto em direção a mesa, após isso ameaçou minhas amigas alegando que elas não sabiam com quem estavam se metendo e pra completar ainda agrediu meu primo com um soco, ainda consiga sair impune disso!”, detalhou.
Ela continua: “Sempre lutei pelos meus direitos, NUNCA aceitei nada menos do que mereço, tenho 18 anos e em nenhum dia da minha vida meu pai PELO MENOS alterou a voz ao se dirigir a mim, nenhum namorado se quer tocou de forma errada e nenhum amigo fez NADA parecido. Então, não é hoje que vou aceitar um cara sem caráter, sem índole alguma me desrespeitando publicamente!”.
Na carta ela ainda diz o que está sentindo no momento: “Sempre fui educada com respeito, sempre exigi respeito e vou lutar ate o fim para que a justiça seja feita! O mínimo que eu deveria ter recebido era um “desculpas” por parte do advogado que estava nitidamente bêbado, com certeza as coisas se resolveriam melhor… mas nem isso ele teve a coragem de fazer, pelo contrário, alegou que eu estava ” louca” que “nunca me viu na vida” e ele com a esposa seguiram debochando da situação na delegacia! Sinceramente, nao sei como o cargo de “advogado” que deveria prezar pelo harmonia e correção das relações entre os cidadãos foi dado a esse ser humano! Lamentável a situação, mas sigo firme, cabeça erguida e lutando até o ultimo minuto pelo meu direito como mulher. Primeira vez que passei por isso na vida, pior situação possivel, medo, ansiedade e angústia instalada no coração mas em nenhum momento estive sozinha e por isso digo a todas as mulheres. Nunca aceitem nada que vocês não mereçam! Juntas somos mais fortes”, concluiu.
Do Blog: estamos com você, Julia! Justiça por Júlia!