Diante de uma das vistas mais bonitas da cidade, o condomínio Pontamares Hotel-Residência, que fica na “esquina” da Roberto Freire com a Rota do Sol, não tem vivido dias de paz e calmaria.
A síndica e um casal de moradores travam uma disputa judicial por causa de uma tela de proteção.
Os moradores do décimo oitavo andar, pais de uma criança autista de 2 anos, tiveram que colocar para afixar as telas de proteção, uma estrutura em metal na mesma cor da varanda por causa da distância entre a cortina de vidro e o parapeito que existe no andar.
A síndica entendeu que a colocação fere o regimento interno, que proíbe qualquer alteração na fachada.
A profissional também solicitou que todos os moradores retirassem suas telas para a realização de uma obra na fachada, aprovada em assembleia. Os mesmos moradores se negaram a retirar, porque acreditam que a ação traga riscos para o filho deles.
Na ação, eles dizem que a síndica não informou quanto tempo precisariam ficar sem a tela e outros dados sobre a obra.
Por outro lado, a síndica diz que é necessário que todos retirem suas telas para a obra ser realizada.
Eu, que sou mãe de duas crianças pequenas, particularmente, não frequento nenhum apartamento com eles que não tenha tela de proteção. Não acho que a estética seja mais importante que o risco à vida humana.
Inclusive, tela de proteção é obrigatória, em áreas comuns de condomínios, de acordo com Lei Estadual 10.837/2021, que prevê multa de até 20 mil reais para condomínios que descumprirem a normativa.